sábado, 31 de janeiro de 2015

A psicologia da roupa, raça, masculino/feminino e transições atuais


Olá fashionistas, Você já parou pra pensar o quanto o nosso psicológico entra em transição em momentos em que nossa roupa por motivos adversos fura, rasga, molha, enfim; O nosso humor altera e muito conforme o nosso estado atual de roupa, parece besteira de imediato mas já parou pra pensar que quando vamos em alguma festa e alguma pessoa está com a mesma peça de roupa você automaticamente se irrita e as vezes pensa em ir embora e pensa "A noite acabou", ou então quando nessa mesma festa alguém derruba bebida em você( daí você vira um monstro neh?).
Pensando de uma maneira mais global a moda em si já faz com que mudamos os nossos conceitos para determinadas situações, uma garota de saia jeans se comporta de maneira diferente quando está de saia jeans, um rapaz sabe que usando uma regata ele "enfrenta" os outros de uma maneira diferente, de uma forma mais descolada talvez. O corpo á mostra ou parte dele em exibição sempre foi na história da moda assunto de discussão, seja pela maneira dificel de entender a diferença de sensual para sexual ou pela maneira que a sociedade foi separando de acordo com as vestimentas o que era "pro homem e pra mulher"; O feminino/masculino é outra forma de colocar a psicologia na roupa, porque rosa é de menina?, porque saias "atualmente" é pra mulheres?, A sociedade foi se moldando e transições estéticas e novos padrões foram se formando , mas não deixando de lado infelizmente certas hipocrisias e paradigmas que as religiões e culturas de outros países trouxeram para cá (isso se baseando no Brasil).




Um novo corte de cabelo eleva seu astral, uma nova peça de roupa alimenta seu ego, a falta de roupa te dá depressão; No dia a dia nos deparamos com situações que mesmo que você não note está de alguma forma fazendo seu psicológico avaliar no conceito estético o que é certo ou errado.

Imagina viver em um mundo onde só existisse você...imaginou?, Agora pense, você acha mesmo que todos os dias você iria se maquiar, arrumar o cabelo, pensar em um look bacana e no melhor calçado para enfrentar o dia?, Claro que não!, isso porque vivemos de aparências!, infelizmente ou não o mundo é rotulado, tem códigos de barra, é magro, quer ser famoso em um reality show e sair na capa da Forbes; Estamos vivendo em uma transição de valores em que a identidade de gênero está na moda sendo cada dia mais colocada em pauta, vários desfiles e editoriais falam sobre o transexualismo, androginia, metrosexualismo e toda forma de comportamento pessoal que faz com que o visual seja alterado, seja com roupas ou cirurgicamente.
Podemos também parar e pensar sobre as culturas de raça onde negras afinam o nariz, alisam o cabelo e são criticadas por tais mudanças, mas pensando por outro lado a mulher "branca" atualmente faze cachos nos cabelos , querem "bundas de preta", lábios carnudos...enfim, tais mudanças são devido a união de ideias que o conceito pop e a própria mídia foi aos poucos compactando.
 Ainda algumas pessoas não se adaptaram a tais mudanças e aceitações; Não é porque a negra quer traços de uma europeia que ela não aceita o que "ela é realmente", ou não é porque a mulher europeia quer o bumbum da brasileira que ela é menos refinada/sofisticada ou ficará vulgar.
A inversão de valores também é algo que faz com que a moda tenha ainda mais base de informação para a criação de novas coleções, o funk ostentação é um exemplo, o "neguim" que se deu bem financeiramente  no morro das favelas quer mostrar seu carrão, suas "gatas" e jóias, lá com a fama internacional esse "neguim" quer ostentar sexualmente nos clubes e nas limusines, mostrar que pode tudo porque o seu dinheiro pode dar tudo (pura ilusão).
Já se foi o tempo da cantora popstar ser a loirinha com umbigo de fora, cantando sobre o amor, atualmente ela canta rap, faz trança no cabelo liso escorrido, namora um negão e faz apologia aos sexo livre nos seus show e clipes.
A religião foi atacada de várias formas , mas quem diria que a "Rainha" com mais de 50 anos de idade que cantando: "Like a virgin, touched for de very first time" iria criar a sua própria religião e levando consigo milhares de jovens, assim os mesmos com suas convicções e atitudes rebeldes disseram não a sociedade, não ao preconceito e sim a liberdade de expressão.
O "amém" tem atualmente o sentido de "AMEM", amém de qualquer forma, sem limitações ou preconceitos, O sagrado e o profano vem sido debatido mais e mais entre os jovens, o certo e o errado andam lado a lado e a liberação sexual nunca teve tanta força nas mídias como tem atualmente, hoje o vulgar do tempo passado é trasmitido ao vivo pela tv em horário nobre; Conteúdo infantil?, pra qual infância mesmo?.
 "Ordem e progresso!", atualmente o progresso está vindo sim!, lento como sempre e sem muita ordem só pra variar, mas vendo pelos olhos do Brasil fica fácil, "Damos sempre um jeitinho".




  

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